Sou uma pessoa um bocado ingénua, no sentido em que começo por acreditar nas pessoas e que, na maioria, são boas pessoas. Para além disso, tenho uma fé incomensurável (às vezes, mesmo infantil) em algumas instituições. É o caso da ONU. Para mim, onde houver capacetes azuis, há segurança e, acima de tudo, respeito pelo ser humano. Lembro-me do que sofri em Setembro de 1999 pela situação em Timor-Leste e pelo alívio que senti quando, finalmente, chegaram capacetes azuis ao território. As atrocidades acabariam.
Por isso,
esta notícia para mim é um murro no estômago.