À Flor da Pele

sábado, setembro 30, 2006

:)

Vou de férias!
A pimpolha está adoentada, mas este ano merecemos tanto estas férias, que ela -de certeza- vai ficar boa entretanto!

Até já.

terça-feira, setembro 26, 2006

Desculpe, não percebi.

Ouvi esta notícia ontem:

“Uma empresa americana de biotecnologia colocou à venda o que diz serem os primeiros gatos anti-alérgicos do mundo”

(shhhhhh...não ouvi bem…ops, afinal ouvi. Pasmo.)

Devo dizer que estou preocupada com isto.

A empresa alega que não fez nenhuma transformação genética. Limitou-se a seleccionar os gatos que não possuíam determinada proteína alergénica (que provoca alergia) e fê-los procriar. Acontece que apenas um entre cada 50 mil gatos possui essa divergência, ou seja, essa falta de proteína. Mas isso era antes desta empresa os fazer procriar selectivamente, certo?
Portanto, se bem percebo, deixa de haver selecção natural, para esta passar a ser artificial e de acordo com as conveniências dos donos dos gatos. Está certo.

Para quando gatos que não precisem de comer e com lavagem automática incluída?
E cães que não ladrem, adequados para a vida em apartamentos?

sexta-feira, setembro 22, 2006

As saudades do Pai

Pegou na escovinha do cabelo, encostou-a à orelhita e disse: tá??
Eu: Quem é?
Ela: O Pai!
Eu: ena! diz-lhe "olá"!
Ela: (enche a escovinha de beijos...)

quinta-feira, setembro 21, 2006

O que ela já diz [17 meses]

Mãe - Pai - pão - péu (chapéu) - tatu (tartaruga) - mnham-mnham (dispensa tradução) - ai-ai (água) - pó (porta, ou chave da porta) - côcó (galos e galinhas, tradução indispensável) - cócó (exacto…isso mesmo!) - vó (avó) - bu (avô) - otó (colo) - batá (batata) - du (iogurte) - oiá (olá) - tai (tchau) - tê (3) - té (tia) - teo (tio) - pta-pta (chlap-chlap, banho, portanto) - obigá (obrigada, que é uma menina educada!) - bé (umbigo) - mamó (mamoca…) - meni (menina/o) - mão - pé - popó (carro, triciclo) - balhão (balão)...

...e, para mim, a mais brilhante: pó-pé (ou seja, sapato, porque é para-o-pé. Isto é que é associação de conceitos! Um prodígio, lá está ;))

Se calhar sou só eu...

Anda aí a passar um anúncio na rádio que, na minha humilde opinião, tende para o cretino, para não dizer ainda pior!

É um daqueles diálogos entre duas adolescentes, durante o qual uma conta à outra que o não-sei-quantos a levou ao shopping X, foram jantar e depois ao cinema e que depois ele pagou tudo (note-se que a esta parte do chegou-se-à-frente-para-pagar é dado especialíssimo ênfase!). A amiga responde, chamando a primeira à razão, que não-te-iludas, que no shopping X o jantar+cinema só custa Y!! A pérola deste brilhante anúncio está guardada para o final, quando a primeira adolescente (que nos parecia a nós -incautos ouvintes- quase enamorada pelo não-sei-quantos) ao ouvir que o serão romântico afinal tinha saído barato, responde (cuidado aos mais susceptíveis, que isto é dantesco!): “Só Y euros?? E eu que já estava a pensar em namorar com ele! Ah!”.

Mas o que é isto??? Mas o que é que se está a dizer aos jovens? Que só quem tem dinheiro para pagar jantares românticos CAROS é que merece conhecer o amor e ser respeitado pelos demais espécimes da sua idade?
Posso ser só eu, se calhar sou só eu…mas este anúncio leva-me à náusea.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Sabes que dia é hoje?

Passou, há pouco tempo, um mês desde o dia em que o meu avô partiu. Nesse dia não consegui escrever nada. Nos dias que se seguiram também não…Foi um dia menos fácil. Apesar de apenas o calendário o lembrar, a verdade é que parecia que tudo à minha volta me pareceu diferente, como se fosse propositado, como que para me fazer recordar que aquele mesmo dia, um mês antes, tinha sido um dia mau, negro e difícil. E o turbilhão de emoções retornou, o nó na garganta ficou mais apertado.

Não somos uma família muito dada às tradicionais práticas católicas, de maneira que não existiu missa de 1º mês. Nada o assinalou, apenas os nossos corações o lembraram e trocamos algumas palavras sobre o assunto…quase a medo. Todos sabíamos que dia era aquele, todos sabíamos que os outros sabiam que dia era aquele, mas ninguém o queria verbalizar.
Assinalou-se a efeméride com um sorriso nostálgico a acompanhar o “sabes que dia é hoje, não sabes?”. Todos sabíamos.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Dilema

Tenho o telemóvel avariado…que seca! Só se ouve se falar em alta-voz, o que dá sempre muito jeito, principalmente quando estou num local público…
Por outro lado, tem sido uma boa desculpa para não atender algumas chamadas…

Que me dizem...mando arranjá-lo? ;)

terça-feira, setembro 12, 2006

Ai, a carneirada!

Às vezes, parece que estou sozinha no mundo...tenho opiniões e opções de vida que são “esquisitas”. Mas na verdade, tudo me parece bastante razoável, bastante simples. Senão vejamos:

1. não gosto de levar a minha filha para os centros comerciais. Acho violento para ela. E por isso, só quando não há outra hipótese é que a levamos. Isto parece-me (parece-nos) lógico, mas...sou sempre bombardeada com olhares e comentários de espanto tipo: olha-me-esta-deve-ter-a-mania...que-mal-é-que-tem-levar-os-bebés-para-o-shopping?. E pronto, remeto-me ao silêncio para não ter de me chatear. Mas isto, às vezes, irrita-me! Eu podia passar horas a dissertar sobre os malefícios dos centros comerciais para o bem-estar dos bebés, mas não o faço. Cada um opta por aquilo que acha melhor e só dou a minha opinião se ma pedirem. Ponto final. Então, porque raio é que me hei-de sentir uma E.T. quando decido contar que eu não faço isso? Arre!

2. outra coisa é a televisão...mas que mania! então, gostas de ver o Noddy? (a minha filha tem pouco mais de um ano, por isso todas as perguntas que se lhe façam são praticamente retórica...) e eu respondo (a fazer de conta que sou ela): eu não vejo televisão, por isso não sei, não conheço.... (segue-se um silêncio sepulcral) Ó Santo Deus, pobre criança, gritam os olhares! Que pais malévolos te foram calhar, pobrezinha!
Agora pergunto eu: que mal tem para a saúde e bem-estar de uma bebé ela não ver televisão? Eu sei que não vou poder evitar eternamente, mais cedo ou mais tarde ela vai acabar por ficar mais ou menos (espero que menos) viciada na porra da caixa, mas enquanto não sentir o "chamamento", óptimo! Ou será que devemos todos viciar os nossos filhos no Noddy, para serem todos iguais e não nos chatearem ao fim do dia quando chegamos a casa? É que esta é a hora do dia em que podemos estar com eles, por isso seria bom que estivéssemos mesmo com eles. E eles connosco e não alienados a olhar para a televisão. Digo eu.

(P. S. eu não sou fundamentalista...se vou a casa de alguém e a televisão está ligada, não digo para desligar, claro. Mas a verdade é que – para já - a pequenita não liga nenhum àquilo, para espanto dos presentes, e regozijo dos pais babados!).

segunda-feira, setembro 11, 2006

11 de Setembro...

...É o dia do aniversário da minha Mãe!
Parabéns, Mãe!!!!!!!

sexta-feira, setembro 08, 2006

Esta manhã...

...deixei a minha filha no infantário, pela primeira vez.
Que aperto é este que sinto no peito?

quinta-feira, setembro 07, 2006

Universo Particular

O nervoso miudinho ataca-me sempre que entro no Coliseu. É assim desde pequena, quando ia aos concertos pela mão dos meus pais.
Encontro o meu lugar e sento-me. Olho o palco demoradamente e fixo o lugar onde -imagino- estará sentada a Marisa. Depois, embarco na conversa com os companheiros de concerto. Olhamos o relógio: 22h00. Nada. Quando se começa a sentir a impaciência dos restantes espectadores, as luzes apagam-se. São 22h10. O nó no estômago, como sempre. Percebe-se que alguém entra em palco. Palmas. A música começa: Infinito Particular, mas tudo se mantém às escuras. A música (linda) vai se desenrolando, e nada de luzes. Aquando das palavras “no meu Infinito Particular” um foco de luz ilumina o rosto da Marisa Monte...e volta a apagar-se. Mais palmas. A coisa repete-se no último verso, novamente ao som das mesmas palavras. A música acaba e o palco ilumina-se! Ovação.
Depois, Universo ao Meu Redor e o corpo solta-se a cada acorde, não consigo evitar.

No palco, a Marisa Monte, acompanhada por 9 músicos, eram envolvidos por paredes e tectos de luz e cor, gruas e reflectores em movimento, que produziam um efeito encantador.
Vários foram os momentos dignos de nota, quase todos. Para mim, o ponto alto foi Maria de Verdade, numa interpretação impressionante, com a imagem de uma borboleta a esvoaçar em fundo.
O samba O meu canário foi ainda acompanhado por uma obra de arte chamada “passarinhos enjaulados ecologicamente correctos” (!!) que voavam ao vento e tudo...representava o canário que, segundo o enredo, “se desgostou”. Muito bem conseguido.
Ela, sempre tímida, conseguiu que o Coliseu se lhe rendesse por completo e, já no final, em conjunto com ela, entoasse –a três vozes!!- a conhecidíssima Velha Infância, num momento maravilhoso.
E assim, embalados, deixamos o Coliseu, felizes. Eu repeti a dose, e ainda bem. No segundo dia, deixei o Coliseu ainda mais feliz.
Como me disse a D. numa sms ontem, às 00h15: “Então, estás novamente a sair do paraíso...?”. Foi isso mesmo.

quarta-feira, setembro 06, 2006

Ontem, no Coliseu do Porto...

Que maravilha...
Mas acho que não ouvi bem uma das músicas...será melhor ir hoje outra vez! ;)

Depois conto como foi, agora fico por este estado de quase levitação ou, como dizia a Marisa em conjunto com o Coliseu inteiro, no final do concerto: "Um Sonho".