À Flor da Pele

segunda-feira, março 24, 2008

Vocabulário

Deitada no "muda fraldas", decide erguer-se até ficar sentada:

- olha mãe, desdeitei-me!


espectáculo :)

quarta-feira, março 19, 2008

Dia do pai

Hoje foi um dia especial. Tive de tratar de agradar a dois Pais, os mais importantes da minha vida: o meu e o dos meus filhos.

O meu, a quem devo aquilo que sou e a minha forma de estar na vida, e que é o meu herói e o meu modelo, teve-me à hora do almoço. Ensaiei o meu melhor sorriso e lá fui eu, que ele anda doido com o sofrimento da "menina dele". Hoje mostrei-lhe o "quanto estou bem" e muito feliz de o ter ali, a almoçar comigo. Fomos felizes por uma hora.

O dos meus filhos, babado, alucinado com a menina dele e com o menino que há-de vir. Para ele, lá estive, dias antes, a fotografar, a colar, a escrever a deixar linda a prenda que o fez desfazer-se num sorriso logo de manhã.

Hoje foi um dia especial. Senti-me uma ginasta acrobata, a arranjar tempo para agradar a estes dois homens que fazem parte do meu pequenino Universo de uma forma tão vincada.

Hoje, não pude evitar pensar no Pai do meu Pai e no Pai da minha Mãe, que já passaram para o outro lado desta viagem.
Hoje, deixo aqui um beijo especial à minha amiga S. que pela primeira vez não festeja este dia. E a todos aqueles que o não podem festejar.

se eu, por acaso...

...juntasse tudo o que se tem dito e escrito nos últimos dias e decidisse publicar... os mais incautos julgariam tratar-se de um namoro, de um jogo, de trocas dos sentimentos mais profundos e mais puros.

Julgariam tratar-se de um início, e não de um fim.

quarta-feira, março 05, 2008

Coisas da vida

Eu - Sabes, filha, a tia J. vai casar!
Ela - Com quem?
Eu - Com o R.
Ela - O que é casar?
Eu - blá blá blá blá
Ela - Eu também quero casar...com o mano!!

:))

segunda-feira, março 03, 2008

Para o P.

Meu querido P., que sem te conhecer, gosto tanto de ti...

Hoje li-te aqui e foi como se me estivesse a ler a alma há uns meses, recuei àquele dia 18 que espero, um dia, conseguir esquecer que existiu. Não há palavras que amainem uma dor que é desse tamanho. Morrer por um momento, dizes, é isso mesmo.
Mesmo sabendo que nunca me hás-de ler estas linhas, desejo-te, do mais fundo de mim, um pouco de luz, um pouco de paz.

O resto, hás-de conseguir devagarinho, passo a passo, por ti mesmo.