Cosleeping, ou preciso mesmo de dormir

Esta noite, ela teve pesadelos...pareceu-me a mim. Gemeu, chamou-me vezes sem conta, chorou muito.
As duas sózinhas em casa, a minha cama demasiado grande, demasiado fria, uma menina adoentada e com pesadelos e...fui buscá-la! Trouxe-a para a minha cama, na esperança de viver a tal experiência maravilhosa do cosleeping (expressão bonita, para dizer filhos a dormir com os pais...). Durou uma hora e meia, a experiência. Nos cinco minutos em que adormeci, ela conseguiu percorrer toda a nossa cama até quase cair...enquanto ela própria dormia. Num salto, agarrei-lhe o pijama, impedindo a queda. No restante tempo, brindou-me ainda com vários socos na cara, dedos enfiados nos olhos, deitou-se em cima de mim, enfiou-se por dentro do edredão até aos pés da cama, ficando eu em pânico, a achar que a miúda abafava...Sempre, enquanto dormia!
Peguei nela - comprovada a teoria de que a tal maravilhosa experiência deve ser apenas aplicável a bebés normais, e não para a minha que, enquanto dorme, aproveita para fazer a sua ginástica - e levei-a de novo para a sua caminha.
Dormimos as duas um belo soninho até amanhecer...