Muro das Lamentações
Lamento muito.
Lamento o que me aconteceu, lamento tudo o que venho sentindo.
Lamento sobretudo que a minha intimidade tenha sido devassada e que me tenha lido os pensamentos mais profundos justamente quem desejava que o não tivesse feito.
Lamento que alguém tenha entrado desta forma na minha vida. Lamento, embora compreenda. Teria, provavelmente, feito o mesmo no seu lugar.
Sou pouco de me expor. Guardo-me e reservo-me, apesar desta necessidade imperiosa de escrever e contar o que sinto. A Quem Amo. Falo, escrevo, danço e mostro-me a quem amo. Para todos os outros, sou uma pessoa comum.
Todos os outros que aqui (ou noutros sítios) me lêem não me conhecem a identidade e isso agrada-me.
E por isso lamento que este pacto tenha sido quebrado e que me tenha descoberto a identidade não apenas quem eu quis que a conhecesse. Lamento, embora compreenda.
Já passou tudo, já não é presente, é passado, mas custa pensar que aconteceu.
Quis registar aqui este lamento porque se este blog foi -e é- para mim um local puro onde escrevo o que sinceramente sinto, não poderia deixar de aqui escrever que sei que, por alguns momentos, este lugar não foi tão especial como o imaginei. E que provavelmente foi um local onde alguém se magoou. Ainda que isso me não devesse incomodar.
Lamento o que me aconteceu, lamento tudo o que venho sentindo.
Lamento sobretudo que a minha intimidade tenha sido devassada e que me tenha lido os pensamentos mais profundos justamente quem desejava que o não tivesse feito.
Lamento que alguém tenha entrado desta forma na minha vida. Lamento, embora compreenda. Teria, provavelmente, feito o mesmo no seu lugar.
Sou pouco de me expor. Guardo-me e reservo-me, apesar desta necessidade imperiosa de escrever e contar o que sinto. A Quem Amo. Falo, escrevo, danço e mostro-me a quem amo. Para todos os outros, sou uma pessoa comum.
Todos os outros que aqui (ou noutros sítios) me lêem não me conhecem a identidade e isso agrada-me.
E por isso lamento que este pacto tenha sido quebrado e que me tenha descoberto a identidade não apenas quem eu quis que a conhecesse. Lamento, embora compreenda.
Já passou tudo, já não é presente, é passado, mas custa pensar que aconteceu.
Quis registar aqui este lamento porque se este blog foi -e é- para mim um local puro onde escrevo o que sinceramente sinto, não poderia deixar de aqui escrever que sei que, por alguns momentos, este lugar não foi tão especial como o imaginei. E que provavelmente foi um local onde alguém se magoou. Ainda que isso me não devesse incomodar.
1 Comentários:
Às 2:43 da tarde ,
Rita disse...
E isso só torna este blog mais autêntico.
Afinal, na vida real magoamo-nos, não é?
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