À Flor da Pele

segunda-feira, outubro 29, 2007

O nó

Eu tentei, contive-me, mas não consigo mais. Tenho de explodir para algum lado e, ainda assim, este é o local onde menos danos colaterais poderei provocar.
Estou no limbo, no fio da navalha, numa fase da vida que é ao mesmo tempo a mais cheia e a mais vazia. Cheia de certezas e cheia de dúvidas. A maioria dos dias, sinto-me bipolar: ora bem, ora péssima.
E chego a esquecer-me daquilo que não me posso esquecer. Não posso. Tenho uma imensa responsabilidade sobre os meus ombros e sinto-me quase incapaz.

E tenho um enorme nó na minha garganta que agora não consigo desatar. Um nó atado por mim. Por mim.

2 Comentários:

  • Às 11:45 da manhã , Blogger Rita disse...

    Se eu te conseguisse ajudar a desatar esse nó...
    Se estivesses aqui mais perto ia-te buscar para um cházinho com uns scones.
    Um beijo muito grande

     
  • Às 11:47 da manhã , Blogger marília disse...

    que bom, mãe babada! Só a ideia desse chá já me fez sorrir :)

    estranho lugar, a blogosfera... onde quem não conhecemos nos pode aquecer um pouquinho a alma...

     

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