Desarmada pela manhã
Com mil assuntos na cabeça e um dia que se avizinha pesado, dou-lhe um beijo e a habitual recomendação a mãe vai trabalhar, porta-te bem!
Dirijo-me para a porta com a cabeça longe e, sabe-se lá porquê, decido voltar para trás para a ver. Está aninhada no sofá, olhitos tristes e acusadores: Tu foste embóia!
E lá se foram os mil problemas e assuntos para resolver. Sento-me com ela no sofá e dou-lhe colinho, e prometo que a mãe nunca, nunca vai embora, está sempre com ela. Mas agora tem de ir trabalhar. E aquele rosto transforma-se num sorriso e vem dizer-me até logo.
Fico desarmada. E vejo como ela me percebe as ausências, ainda que apenas de espírito.
Dirijo-me para a porta com a cabeça longe e, sabe-se lá porquê, decido voltar para trás para a ver. Está aninhada no sofá, olhitos tristes e acusadores: Tu foste embóia!
E lá se foram os mil problemas e assuntos para resolver. Sento-me com ela no sofá e dou-lhe colinho, e prometo que a mãe nunca, nunca vai embora, está sempre com ela. Mas agora tem de ir trabalhar. E aquele rosto transforma-se num sorriso e vem dizer-me até logo.
Fico desarmada. E vejo como ela me percebe as ausências, ainda que apenas de espírito.
1 Comentários:
Às 8:26 da tarde ,
Rita disse...
Que querida.
Pois é, por vezes achamos que as crianças não percebem, mas "topam" tudo.
Ainda bem que voltaste atrás.
Beijos
Sabes que me revi muito no teu post anterior? A minha melhor amiga foi esta semana morar para a Alemanha atrás de um grande amor.
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