À Flor da Pele

terça-feira, dezembro 30, 2008

2008

É com algum receio que se faz o balanço de um ano como este. Este ano teve o melhor e o pior da vida.
Foi o ano em que aprendi a conhecer-me e em que cresci e envelheci o equivalente ao que tinha vivido e envelhecido até aqui. Foi o ano em que decidi não guardar o que sinto dentro de mim, e em que fui desfiando cada dor, cada grito, cada desespero, numa tentativa de purificação interior. Foi o ano da raiva, da dor, da mágoa. Vivida, revivida, repisada. O ano do desgaste.
Mas foi também o ano da nova vida. Gerada neste turbilhão de amargura. Por ironia, nasceu um menino doce, calmo, de olhar vivo e atento. Maravilhoso.

Hoje, penúltimo dia deste ano, anseio, uma vez mais, por um ano novo, novinho. Para estrear. Para fazer dele o que me parecer melhor. Sobretudo, para fazer bem.

A quem por aqui me vai lendo, desejo um Feliz Ano Novo.

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