À Flor da Pele

segunda-feira, novembro 17, 2008

Agora é que é...

Sinto-me a flutuar, acima do chão, fora de mim, espectadora da minha vida.
Pedes-me o tempo e a calma que eu não tenho e eu dou-te esse tempo e obrigo-me a essa calma que há muito não tenho.
Sinto-me longe daqui, longe de mim, longe de tudo, mas estranhamente mais perto de ti. O medo toma conta de mim, quando volto a sentir-me perto de ti.

Pediste-me o tempo e a calma que eu não tenho, de uma forma segura e serena que há muito não via em ti. E fiquei cristalizada naquele momento, naquela tarde, o sol a iluminar-te o rosto e a aquecer-me o coração tão ferido.

Registo aqui, hoje, o que sinto, para não me esquecer da importância destes dias. Em que me pediste muito mais do que te posso dar, mas que - mesmo assim - te dou.
Até já.